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Centro do país teve mais desempregados em 2024

As províncias de Zambézia, Tete, Manica e Sofala são as que mais casos de desemprego registaram, no quarto trimestre de 2024, com 36.1 %, seguido da zona Sul, com 33,4%, e o Norte, com 30,5% de pessoas desempregadas. Os dados constam do relatório sobre mercado de emprego do Ministério do Trabalho, Género e Acção Social.

Entre Outubro e Dezembro de 2024 houve um aumento significativo do número de desempregados no país, comparado ao mesmo período de 2023.

Este boletim informativo de mercado de trabalho, desenvolvido pelo ministério do Trabalho, Género e acção social, analisou os números e concluiu que foi na zona centro do país onde houve maior número de desempregados.

O desemprego registado por região do país apresenta um perfil que coloca o Centro com mais desempregados, na ordem de 36,1%, o Sul com 33,4% e o Norte com menos desempregados, com 30,5%. 

Observando por sexo, segundo a região do país, o Sul apresenta 38,1%, o Centro 36,9% e o Norte com 25,0% de mulheres candidatas a

emprego”. O mesmo documento revela a existência de trabalhadores estrangeiros em Moçambique que viram seus contratos suspensos, devido a várias irregularidades.

O número de estrangeiros ilegais suspensos aumentou 29,4%, de Outubro a Dezembro do ano passado, se comparado ao período de Julho a Setembro do mesmo ano. 

Cidade de Maputo registou mais suspensões, com 50%, seguida de Sofala com 27,3%, Manica com  13,6% e província de Maputo com 9,1%. As restantes províncias não registaram casos de suspensão. Do total dos casos, 4,5% são mulheres”.

Analisando por ramo de actividade, o documento indica que dos trabalhadores suspensos, 63,6% são do Comércio, Restaurantes e Hotéis, seguido de Construção e Obras Públicas e Indústria Transformadora com 22,7% e 13,7%, respectivamente.

O boletim boletim informativo traz dados referentes ao último trimestre de 2024, o que significa que os dados sobre o desemprego no país podem ser mais assustadores, como resultado da vandalização, destruição e encerramento de muitos estabelecimentos, sobretudo privados, com destaque para as províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.

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