PRM diz que cerca de 2500 cidadãos ocuparam o espaço de reserva para construção da cidadela parlamentar

O porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Leonel Muchina, disse, hoje, que cerca de 2500 pessoas ocuparam de forma ilegítima um espaço reservado para a construção de uma cidadela parlamentar, no distrito municipal de Katembe.
“Tivemos uma situação de ocupação ilegítima de uma cidadela parlamentar, no distrito municipal de Katembe e, naturalmente, que se impõe das Forças de Defesa e Segurança, principalmente da Polícia, a reposição da ordem. Tivemos cerca de 2 500 cidadãos do Grande Maputo, que se propuseram a ir a este lugar que fizemos referência e fizeram a ocupação efectiva, construíram cabanas e bancas, mas é um espaço que vem de forma restrita para a construção desta cidadela que fiz menção”, disse Leonel Muchina, durante o breathing da PRM sobre a situação do país.
Leonel Muchina condenou ainda o bloqueio de estrada e os actos de vandalismo. “Reconhecendo e respeitando que manifestar é um direito constitucional, é também constitucional o direito à vida, a livre circulação, o direito ao trabalho. Nos termos da lei, ninguém pode ser coagido a tomar parte ou não de uma manifestação”, explicou.
Muchina disse ainda que caso sejam esgotados os apelos e as manifestações incorrem em situações de vandalismo, são usados os meios legítimos de dispersão de massas, como, por exemplo, gás lacrimogéneo.
“Há serviços sociais que são colocados em causa, as pessoas não podem ter acesso aos hospitais, justamente porque alguns entendem que o seu direito tem maior valor em relação aos outros e nestas circunstâncias às vezes há necessidade, sim, de haver dispersão de massas para possibilitar o acesso da via”, disse Leonel Muchina.