Chapo diz encontro com Venâncio Mondlane abre espaço para estabilização do país

O Presidente da República diz que o encontro com o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, abre espaço para a estabilização do país. Daniel Chapo diz ainda ser uma forma de recolha de ideias para o desenvolvimento do país.
Daniel Chapo encerrou, esta terça-feira, a sua visita de trabalho de dois dias à província de Niassa e antes de deixar o local, falou à imprensa.
O encontro que manteve no domingo com o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, foi um dos destaques da conferência de imprensa. Segundo Chapo, tratou-se de um passo importante para a estabilização do país e a recolha de ideias.
“Achamos que foi um bom encontro, porque nos vai permitir estabilizar Moçambique, política, social e economicamente, para continuarmos a trabalhar todos nós, como moçambicanos, para desenvolvermos Moçambique. Se cada um dos candidatos candidatou-se para ser Presidente da República de Moçambique, tem ideias, e é importante nós colhermos ideias de todos os candidatos e de todos partidos, não só dos que estão no parlamento, mesmo dos partidos extraparlamentares vão participar deste diálogo inclusivo, de forma que possamos desenvolver o país”, disse Daniel Chapo.
Em Niassa, Chapo fez um comício no qual recebeu queixas e reclamações sobre a corrupção no aparelho do Estado, ao que prometeu “mão dura” para combater o mal.
“Vamos andar atrás destas denúncias, de forma que possamos realmente resolver. A corrupção é um mal, o nepotismo é um mal, o amiguismo é um mal, e todos estes males devem ser combatidos, para que todos os moçambicanos sintam que têm as mesmas oportunidades, e que a base para admissão dos moçambicanos, seja no sector público ou privado deve ser meritocracia. Tem que haver mérito nas pessoas, tem que haver competência e valores”, acrescentou.
Outra preocupação da população em Niassa tem a ver com a requalificação da estrada Lichinga-Matchetche, de cerca de 175 quilómetros que liga a vizinha Tanzânia.
“Esta estrada é muito importante, porque liga a Tanzânia (…). É uma estrada que, havendo investimento para a sua asfaltagem, vai servir, sem mar de dúvidas, como corredor. Estamos com o Plano Quinquenal do Governo submetido à Assembleia da República, para a sua