Houve redução de 3 mil entradas de estrangeiros em Inhambane

Há redução no movimento migratório pelos postos de travessia aérea em Vilankulo e Inhambane. Até os imigrantes ilegais, que antes usavam Moçambique como corredor para chegar à África do Sul, estão a mudar de rota.
Nos primeiros três meses deste ano, registou-se uma redução significativa no número de pessoas que utilizaram os dois postos de travessia aérea das cidades de Vilankulo e Inhambane. Os dados apontam para uma quebra de mais de 3 mil entradas em comparação com o mesmo período do ano passado.
Enquanto isso, nos postos de fiscalização do Save e de Lindela, os Serviços de Migração interceptaram cerca de 1.700 estrangeiros. Contudo, há uma mudança de comportamento que chama atenção: até mesmo os imigrantes ilegais já não estão a usar Moçambique como corredor habitual para entrar clandestinamente na África do Sul.
Recorde-se que a província de Inhambane tem sido historicamente um ponto estratégico para cidadãos estrangeiros que tentam entrar ilegalmente na África do Sul. Até o ano passado, era comum encontrar grupos de mais de 20 pessoas numa só operação de fiscalização.