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Moçambique quer melhorar prestação do Cosafa sub-17 de 2024 em femininos

Moçambique busca repetir, ou até mesmo melhorar, o desempenho obtido no COSAFA Sub-17 feminino do ano passado, quando voltar a participar na próxima edição a ter lugar em Windhoek, Namíbia, de 10 a 17 de Maio.

Após liderar o Grupo A na estreia com uma sequência de três vitórias em Joanesburgo, em Dezembro passado, Moçambique perdeu para Lesotho nas meias-finais. Este foi o melhor desempenho do país no torneio, até ao momento.

De acordo com a seleccionadora Júlia Fumo, a preparação de Moçambique para o torneio de 2025 está bem encaminhada.

“Começamos a preparação em Março, mas apenas com as jogadoras da capital do país (Maputo). Esta semana, as demais jogadoras das outras províncias do país chegam para aperfeiçoar o treinamento táctico da equipa e realizar alguns jogos de controlo”, disse Fumo em entrevista à COSAFA.

Segundo a seleccionadora moçambicana, apenas 20% do elenco deste ano participou do torneio do ano passado. Afirma que as jogadoras mais experientes têm uma vantagem em relação as que são novas no cenário.

“As jogadoras que mais se destacam são aquelas com alguma experiência nesta competição”, destacou.

Embora talvez menos experiente do que outras selecções no torneio, Fumo contará com as que jogaram no ano passado para liderar a equipa e dar o impulso necessário para o seu desempenho.

“As atletas não têm muita experiência em jogos internacionais, excepto aquelas que participaram do último torneio. Contamos com elas para trazer algum dinamismo à equipa”, acrescentou Júlia Fumo.

Embora uma campanha tão ou mais bem-sucedida do que a do ano passado seja bem-vinda, Fumo não está focada apenas no resultado deste torneio para sua equipa.

“Neste torneio, espero que possamos representar nosso país com dignidade, fazer um bom show e competir”, assumiu.

Moçambique foi sorteada no Grupo B, juntamente com as actuais campeãs regionais, Zâmbia, e Maurícias. Apenas as vencedoras do grupo e a segunda melhor colocada nos três grupos avançam para as meias-finais.

Salientar que desde que esta competição foi instituída, Moçambique não participou nas provas de 2019 a 2022, tendo estado presente em 2023, sem competir, e no ano, quando fez sua estreia, onde terminou nas meias-finais e terminou com a medalha de bronze.

Ao todo realizou quatro jogos, tendo vencido três e perdido um, marcando nove golos e sofrendo apenas dois. Ana Armando e Teresa Gogolo foram as artilheiras, com três golos cada, enquanto Judite Cumbi, Fátima Houana e Victoria Tennyson marcaram um golo cada.

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