Primeira-Dama propõe cooperação entre Moçambique e Tanzânia na área da Saúde

A Primeira-Dama da República, Gueta Chapo, visitou, esta quinta-feira o Hospital Nacional de Muhimbili e o Instituto do Coração, em Dar es Salaam, onde enalteceu os avanços tanzanianos nas áreas de fertilização in vitro e cardiologia, apontando-os como referências para Moçambique e abrindo caminho para futuras parcerias em formação médica e melhoria dos cuidados de saúde no país.
No Hospital Nacional de Muhimbili, Gueta Chapo ficou particularmente impressionada com o centro especializado em fertilização in vitro, que presta assistência a mulheres com dificuldades de conceber.
“Hoje tivemos a oportunidade de visitar o Hospital Nacional de Muhibili, onde tem um centro de fertilização in vitro, que ajuda as mulheres a conceber de forma artificial, porque sabemos que muitas mulheres têm desejo de ser mães, mas não conseguem de forma natural”, disse a esposa do Presidente da República.
A Primeira-Dama destacou a relevância social deste tipo de tratamento e o seu impacto positivo na vida de muitas mulheres, acrescentando que Moçambique deve observar e aprender com esta experiência.
Gueta Chapo considerou a visita como um momento de aprendizagem e inspiração para futuras acções no país. “Nós achamos que esta visita é extremamente importante, porque aqui colhemos experiências que podemos transmitir ao nosso país. E quem sabe, podemos também enviar uma equipa médica para vir colher experiência e, doravante, também seguirmos este exemplo”, declarou.
A esposa do Presidente da República defendeu que os benefícios de tais iniciativas poderão ser significativos para muitas moçambicanas.
No Instituto do Coração, Gueta Chapo elogiou a capacidade técnica e humana da instituição, que realiza cirurgias cardíacas e atende uma vasta gama de pacientes. “Visitamos algumas crianças e adultos que têm problemas de coração. Estou extremamente impressionada, porque, diariamente, eles conseguem atender dois mil pacientes em estado ambulatório e têm capacidade de 100 camas para os pacientes”, revelou.
Além disso, destacou a disponibilidade das autoridades tanzanianas para colaborar com Moçambique. “Também disseram-nos que podem apoiar Moçambique no âmbito da cooperação e no âmbito também do treinamento dos nossos médicos”, afirmou, sugerindo que esse apoio será aproveitado pelo Ministério da Saúde.
A Primeira-Dama da República defendeu a expansão dos serviços de cardiologia para além da capital. “Futuramente, também teremos uma instituição tão grande, um instituto tão grande de coração, porque, neste momento, no nosso país, só temos em Maputo, e o nosso país é grande, temos 11 províncias, e o Instituto do Coração de Maputo não consegue cobrir todo o país”, concluiu.