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“Precisamos reduzir a dependência por combustíveis fósseis”

O Ministro da Economia, Basílio Muhate, reiterou, esta quarta-feira, no parlamento, Cidade de Maputo, que a aparente crise de combustíveis que se tem registado nos últimos meses, nas principais cidades do país, resulta de problemas logísticos e não de falta de stock.

Basílio Muhate explica que o país tem disponibilidade de combustível suficiente, no entanto, o facto de haver dependência nos combustíveis fósseis, “que não temos”, impõe o desafio de se apostar no gás, gás veicular.

Basílio Muhate, que falava nesta quarta-feira, na Assembleia da República, apontou as medidas em curso para contenção do custo de vida: “Isenção do IVA para produtos de primeira necessidade, que agora se estendeu ao açúcar, sabões e óleo, mas também a isenção das taxas aduaneiras para a indústria transformadora, no que tange às importações de matérias-prima”.

Para que as medidas surtam efeitos, o Governo garante fiscalização dos preços dos produtos que se beneficiam das isenções.

Respondendo à pergunta da Renamo, sobre o impacto dos megaprojectos na economia e melhoria de vida das populações, Muhate respondeu nos seguintes termos: “Os megaprojectos têm contribuído em várias vertentes para a economia, sobretudo na criação de oportunidades para as pequenas e médias empresas. Por exemplo, temos o registo de mais de 2500 empresas moçambicanas que prestam serviços subsidiários aos empreendimentos, bem como a criação de mais de 10 mil postos de emprego, para além da previsão de empregar mais de 25 mil pessoas com o início de exploração do gás NLG, podendo reduzir gradualmente em função das necessidades”.

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