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Moçambique e China discutem proposta de reabilitação da EN1

Moçambique e a República Popular da China reforçaram os laços de cooperação bilateral, com novos compromissos nas áreas da saúde e infra-estruturas, destacando-se a reabilitação da Estrada Nacional Número 1 (EN1) como uma das prioridades no diálogo entre os dois países.

A informação foi avançada durante um encontro de alto nível realizado recentemente, entre a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Maria Manuela Lucas, e o seu homólogo chinês, Wen He. O encontro, considerado estratégico, surge num momento simbólico em que Moçambique celebra os 50 anos da sua independência e do início das relações diplomáticas com a China.

Entre os temas discutidos, a proposta de reabilitação da EN1, no troço entre Maputo e Gaza, destacou-se como um dos projectos estruturantes já submetidos ao governo chinês. Esta via é crucial para a mobilidade nacional, integração regional e desenvolvimento económico do país. O ministro chinês garantiu que a proposta está em fase avançada de análise e que o governo da China dará uma resposta em breve.

Além da EN1, foi também discutida uma iniciativa de interconectividade digital, com o objectivo de expandir o acesso às tecnologias de informação em várias regiões do país.

Na área da saúde, o reforço da cooperação incluirá a construção de um novo centro cirúrgico no Hospital Central de Maputo e a implementação de um centro de formação em saúde na província de Sofala, iniciativas que visam melhorar a qualidade dos cuidados médicos e a formação de profissionais.

Durante a reunião, Wen He expressou forte apreço pelo povo moçambicano e pelas suas lideranças, tendo enaltecido o papel do Presidente Daniel Francisco Chapo desde a sua tomada de posse, bem como reconhecido o contributo do ex-Presidente Filipe Jacinto Nyusi no aprofundamento das relações entre os dois países.

No fim do encontro, a ministra Maria Manuela Lucas destacou o espírito de cooperação e amizade que pauta a relação com a China, classificando-a como um “parceiro estratégico essencial para o desenvolvimento sustentável de Moçambique”

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