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Mulheres marcham em repúdio aos assassinatos na Beira 

As mulheres da cidade da Beira voltaram a marchar,  hoje, pelas ruas da urbe como forma de repudiar os crescentes casos de feminicídio naquela província. De Janeiro a esta parte já foram registados 14 casos.

Foi com estes gritos de socorro que as mulheres voltaram a usar as ruas da cidade da Beira para clamar por justiça, face o continua assassinato delas. 

“Cada dia que passa o número de assassinatos de mulheres tende a aumentar, apesar desta luta que as mulheres da sociedade civil e organizações feministas têm levado a cabo já há dois ou três anos. Mesmo assim, parece que não estamos a fazer nada, porque não temos uma resposta coerente para estas mortes. Por isso, hoje, nos reunimos aqui, como observatório do feminicídio, para exigir, mais uma vez, a justiça, porque as nossas  têm de fazer qualquer coisa”, disse Catarina Artur, residente na Beira   

Empunhando dísticos com vários dizeres e com proteção de agentes da Polícia Municipal,  as mulheres percorreram as avenidas Armando Tivane e Samora Machel e a marcha foi desaguar na casa dos bicos, onde as participantes voltaram a chamar atenção dos legisladores. 

 A primeira marcha do género foi realizada em 2023. Naquele ano foram assassinadas 25 mulheres na cidade da Beira, contra 18 do ano passado.

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