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Frelimo em Inhambane condena violência e pede união pela paz e progresso

Num passado recente, a província de Inhambane foi marcada por episódios de violência no âmbito dos protestos pós-eleitorais, que abalaram a tranquilidade da região e colocaram em risco os valores de unidade e estabilidade pelos quais Moçambique sempre lutou. Após ataques dirigidos contra infraestruturas e instalações ligadas ao partido Frelimo, a liderança desta formação política decidiu reagir de forma enérgica, organizando uma marcha que culminou com um  grande comício no distrito de Morrumbene, onde milhares de membros e simpatizantes se juntaram num movimento pela paz e união nacional.

Liderando o evento, a Primeira Secretária Provincial da Frelimo em Inhambane, Adélia Macucule, proferiu um discurso contundente, no qual repudiou veementemente os atos de violência e apelou à unidade entre os moçambicanos. A mensagem foi clara e incisiva: a violência não pode, nem deve, ser o caminho para resolver as diferenças ou alcançar objetivos políticos.

“Aqui em Inhambane, testemunhámos mais uma vez que a violência não é, nem nunca será, o caminho para a solução dos nossos problemas. Pelo contrário, a violência é uma força destrutiva que semeia o caos, alimenta o desemprego, paralisa o crescimento económico e encarece a vida do nosso povo. Cada acto de violência é uma ferida na nossa terra e nos nossos corações”, declarou Macucule, enquanto a multidão aplaudia em apoio.

O apelo à paz foi reiterado com uma forte condenação às práticas que promovem ódio e divisão. Para a Primeira Secretária, é inadmissível que Moçambique, um país que se orgulha da sua história de luta pela unidade, se veja enredado em conflitos que ameaçam a sua coesão social. “Não podemos tolerar que Moçambique, o berço da paz e da unidade, se transforme num palco de ódio, divisão e destruição. Não podemos permitir que a violência nos roube o futuro que tanto sonhámos e lutámos para construir”, afirmou Macucule, dirigindo-se aos milhares de participantes da marcha.

O evento foi também uma oportunidade para exaltar o trabalho realizado pelo Presidente da República, Daniel Chapo, durante os seus primeiros 100 dias no cargo. Adélia Macucule destacou que, apesar dos desafios enfrentados, a liderança de Chapo tem sido marcada por um compromisso claro com a resolução de problemas concretos e a construção de soluções duradouras para a população da província.

“Em apenas 100 dias, vimos como o nosso presidente enfrentou com coragem e determinação os desafios do povo. Ele não só resolveu problemas prementes, mas também lançou as bases para iniciativas que trarão frutos duradouros. Agora, pergunto-vos: se em 100 dias ele já demonstrou este compromisso, o que será capaz de fazer nos próximos anos, com o vosso apoio e participação?”, questionou Macucule, num apelo à mobilização coletiva para fortalecer o trabalho em curso.

Segundo a Primeira Secretária, a mensagem de Daniel Chapo, ao desafiar os moçambicanos a “fazer coisas diferentes para termos resultados diferentes”, é uma convocatória para toda a sociedade. “Ele não está apenas a lançar palavras ao vento. Está a chamar cada um de nós para ser parte ativa da transformação. É um apelo à ação, um grito de unidade e um compromisso com o progresso”, destacou.

Adélia Macucule sublinhou que a construção de um Moçambique próspero não é tarefa de um único homem, de um único governo ou de uma única instituição. “A prosperidade de Moçambique será fruto da força coletiva do nosso povo. Hoje, mais do que nunca, precisamos de trabalhar juntos, lado a lado, com determinação e espírito de sacrifício, para fazermos diferente, fazermos melhor e colhermos os frutos de uma nação forte, unida e próspera”, afirmou, apelando à união entre todas as forças vivas da sociedade.

O comício em Morrumbene foi um momento simbólico para reafirmar os valores que norteiam o partido Frelimo e o seu compromisso com a paz e a estabilidade. Com cartazes e palavras de ordem, os participantes manifestaram o seu apoio à liderança do partido e a sua rejeição às práticas que colocam em risco a harmonia social.

A Primeira Secretária aproveitou ainda para fazer uma reflexão sobre os impactos devastadores da violência no desenvolvimento socioeconómico da província e do país. “A violência destrói sonhos, interrompe vidas e impede-nos de avançar. Cada ato de destruição é uma barreira no nosso caminho para o progresso, um obstáculo para o futuro que queremos construir para os nossos filhos e netos”, disse, chamando a atenção para a necessidade de ações concretas que promovam o diálogo e a reconciliação.

Encerrando o seu discurso, Macucule deixou uma mensagem de esperança e determinação, convocando todos os moçambicanos a assumirem a responsabilidade de construir um futuro melhor. “A escolha é nossa, camaradas. E o momento é agora. Vamos construir o Moçambique que os nossos filhos e netos merecem!”, exclamou, sob fortes aplausos.

O comício de Morrumbene demonstrou que, mesmo diante da adversidade, é possível mobilizar as comunidades para promover a paz e reforçar o compromisso com os valores que sustentam a identidade nacional. Numa altura em que os desafios são muitos, a liderança da Frelimo em Inhambane reforça a mensagem de que a unidade e a ação coletiva são indispensáveis para alcançar o progresso e a prosperidade que Moçambique tanto almeja.

Com este evento, a Frelimo mostrou que continua a ser um pilar de estabilidade e progresso, comprometida em enfrentar as adversidades com coragem e determinação. A mensagem transmitida em Morrumbene ecoa como um convite a todos os moçambicanos para unirem forças e construírem um futuro onde a paz, a harmonia e o desenvolvimento sejam a marca de uma nação verdadeiramente unida e próspera.

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