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Embaixador de Angola deixa Moçambique destacando a amizade entre os dois países 

O Presidente da República, Daniel  Chapo, recebeu esta Segunda-feira, em Maputo, o embaixador da  República de Angola, José João Manuel, que apresentou  cumprimentos de despedida por ocasião do término da sua missão  diplomática em Moçambique. A audiência marcou o encerramento  de um ciclo de cinco anos de representação angolana.

Em declarações à imprensa após o encontro, o embaixador  manifestou satisfação pelo percurso realizado e agradeceu o apoio  recebido das autoridades moçambicanas. “Eu estive aqui cerca de  cinco anos a trabalhar. Tive o apoio total do Governo de  Moçambique e das instituições moçambicanas. Isto, com certeza,  facilitou muito o meu trabalho aqui e permitiu que nós trabalhássemos  para o contínuo reforço das relações de amizade e de cooperação  bilateral entre Angola e Moçambique”, afirmou. 

Segundo José João Manuel, o período do seu mandato foi marcado  não apenas pelo reforço, mas também pela ampliação das relações  bilaterais. “Durante esses cinco anos, Angola e Moçambique puderam  não só reforçar as suas relações, como também puderam ampliar  essas mesmas relações”, disse, acrescentando que oito acordos foram  assinados nesse intervalo, três dos quais durante a recente visita do  Presidente Daniel Chapo a Angola. 

O diplomata destacou que essa dinâmica reflecte o compromisso  político existente entre os dois países e apontou para a vitalidade das  relações. “Pode-se ver que as relações entre os dois países são  excelentes, e até certo ponto dinâmicas”, afirmou. 

Contudo, o embaixador reconheceu que o domínio económico ainda  representa um desafio comum. “Entendemos que Angola e  Moçambique têm os mesmos desafios, desafios da diversificação da  economia. E neste preciso momento o que se pretende é dar um  outro dinamismo à cooperação económica e das trocas comerciais”. 

José João Manuel manifestou expectativa de que os entendimentos  alcançados durante a visita do Chefe do Estado moçambicano a  Angola resultem num impulso concreto a esse nível. “Esta visita do 

Presidente Chapo, com certeza, vai permitir que isto venha a  acontecer num curto espaço de tempo”, disse. 

Num balanço pessoal e emotivo da sua estadia, o embaixador  sublinhou o acolhimento de que foi alvo em Moçambique. “Neste  momento de saída, de fim de missão, não podia deixar de agradecer  o Governo de Moçambique e o povo moçambicano, que me  acolheram com muita simpatia, com muita amizade. Eu senti-me em  casa”. 

O sentimento de proximidade, segundo referiu, resulta da afinidade  histórica e cultural que une os dois povos. “Em Moçambique sempre  me senti em casa, não tanto por ser bem acolhido, mas por tudo que  representa Moçambique para Angola e Angola para Moçambique:  há uma amizade histórica, há uma amizade muito forte que nos une,  para além de que Angola e Moçambique têm quase os mesmos  hábitos e costumes”. 

“Portanto, senti-me perfeitamente em casa e saio daqui muito  satisfeito. Muito obrigado, povo moçambicano”, concluiu o  diplomata.

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